O futuro das tecnologias

O futuro das tecnologias inteligentes Atualmente, só o cérebro humano é capaz de fazer maravilhas como criar significado, contextualizar informações e sentir emoções. Para muitos estudiosos do futuro, essa atual supremacia da inteligência humana sobre as máquinas inteligentes não durará muito tempo. Por Eder Luiz Bolson O mundo tecnológico se transforma muito rapidamente. A robótica, a biotecnologia e nanotecnologia lideram as revoluções tecnológicas em curso. Como acompanhar essa tresloucada corrida rumo ao futuro, sem sentir uma sensação amarga de que estamos sendo tecnologicamente ultrapassados, a todo o instante, pelos nossos concorrentes? Nesse turbilhão de novidades e tecnologias inteligentes, fica difícil entender ou formar um consenso sobre as decisões que precisamos tomar para posicionar bem nossos negócios em relação ao futuro. O termo tecnologia inteligente abrange toda uma nova família de invenções que se caracteriza por alguma forma sofisticada de inteligência artificial ou de suas inúmeras variações. Essa inteligência pode variar, desde a simples habilidade dos inventos de responderem a determinadas condições ambientais pré-estabelecidas, até demonstrações de consciência, cognição, auto-reprodução ou autocorreção. Os robots e as máquinas automatizadas que atualmente vemos em muitas empresas brasileiras são frios e mecânicos. Eles são até primitivos diante de uma nova geração de robots que breve deixará os laboratórios da Sony, da Honda, da Matsushita ou do Massachusetts Institute of Technology (MIT) . Os novos robots vão poder sentir o ambiente, tomar decisões mais complexas e até aprender formas de aperfeiçoar sua própria qualidade e produtividade. Eles poderão melhorar a execução de tarefas arriscadas e dependentes de sensores, tais como: trabalhar em ambientes com gases tóxicos, desarmar bombas, espionar inimigos ou concertar cabos submarinos e componentes de estações espaciais. A inteligência artificial e suas variações vão continuar revolucionando os computadores. Vão melhorar muito os processos para busca de dados. Vai se expandir muito a tecnologia para a criação de cenários de realidade virtual. Vão melhorar muito os processos de visão mecânica e também de reconhecimento da voz humana. Na área de saúde também haverá uma revolução. Já estão sendo descobertos os caminhos bioquímicos dos agentes causadores das doenças e do envelhecimento. Em breve, teremos também os medicamentos inteligentes. Serão drogas nanotecnológicas inteligentes, desenvolvidas para atingir alvos específicos e curar doenças a nível molecular. Elas poderão viajar pela corrente sanguínea para chegar a pontos específicos, de onde possam destruir patógenos, corrigir defeitos no DNA ou eliminar toxinas. Poderemos estender o período de nossa existência sem os males do envelhecimento biológico. Para o futurólogo norte-americano Ray Kurzweil, autor do livro “The singularity is Near”, um dia o pensamento humano poderá ser copiado e recriado em máquinas. Dessa forma, poderemos nos transformar numa mistura de humanos com máquinas inteligentes. Nosso corpo biológico morrerá, mas nosso espírito não. Ele se tornará virtualmente imortal, através de cópias digitais eternas de nossa personalidade, de nossos padrões-chaves de conhecimentos, habilidades e atitudes. Atualmente, só o cérebro humano é capaz de fazer maravilhas como criar significado, contextualizar informações e sentir emoções. Para muitos estudiosos do futuro, essa atual supremacia da inteligência humana sobre as máquinas inteligentes não durará muito tempo. No máximo, mais uns quarenta anos. Eles dizem que isso será possível porque as máquinas inteligentes trocam conhecimentos e se comunicam entre elas de maneira muito mais eficiente do que os seres humanos conseguem fazer. De fato, a comunicação humana baseada na linguagem é muito lenta, especialmente, quando comparada à comunicação possível via redes interneurais. Diante disso, se continuar o atual crescimento exponencial da inteligência artificial, ela poderá ficar trilhões de vezes mais poderosa do que o cérebro humano. O perigo é que, uma superinteligência artificial, pela sua natureza, será de difícil controle pelos humanos. Parece até que, no futuro, as promessas de filmes de ficção científica onde homens são escravos de máquinas, poderão virar cenas reais de terror. Eder Bolson, empresário, autor de “Tchau, Patrão!”– www.tchaupatrao.com.br

Tecnologia

Tecnologia
Uso do celular na hora errada.

Especialização - Tecnologias em Educação



DESCRIÇÃO
     Este curso destina-se, preferencialmente, a formadores/multiplicadores do Proinfo Integrado, formadores do Programa Mídias na Educação, professores- formadores do Programa Proinfantil, formadores do Programa TV Escola e tutores do Programa Formação pela Escola e a professores e gestores escolares efetivos da rede pública de ensino.
Justificativa
     A perspectiva deste curso é multidisciplinar, considerando que, nos tempos atuais, é fundamental que se pense na educação continuada sempre de forma integrada. Coloca-se ênfase na dimensão dos valores e na formação de um perfil dos alunos-multiplicadores, com vistas a formar professores-multiplicadores capazes de agir de forma autônoma, crítica e criativa.
     O Curso pretende, por meio da formação continuada, contribuir e, principalmente, preparar os público do curso para o exercício pleno de sua função como multiplicador nas escolas. Busca, ainda, estimular a apropriação crítica dos conhecimentos desenvolvendo competências que lhes permitam usá-las criticamente.
     Este Curso também pretende ampliar o conceito de educação mediada e integrada por tecnologias com a incorporação de todos os meios tecnológicos cabíveis e a capacitação dos professores para utilização destes meios. Além disso, objetiva-se  promover a formação continuada dos docentes no uso das Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs – no Ensino Fundamental e no Ensino Médio das redes públicas, para melhoria progressiva da qualidade da Educação Básica.
Ao concluir o Curso de Especialização em Tecnologias em Educação, na modalidade a distância, o professor deve apresentar competências para orientar, capacitar, apoiar e assistir ao uso/incorporação pedagógica das tecnologias de informação e comunicação nos sistemas escolares.
Modalidade
   O curso deverá ser oferecido na modalidade a distância e com carga horária de 400 horas, distribuídas em: 310 horas a distância (utilizando o ambiente colaborativo de aprendizagem e-Proinfo); 36 horas presenciais e assistidas  introdutórias; 30 horas assistidas para a realização de oficinas; 24 horas a distância para a orientação.
Objetivos específicos
  • Desenvolver competências que permitam orientar, produzir, capacitar, apoiar e assistir ao uso/aplicação pedagógica das novas tecnologias de informação e comunicação nos sistemas escolares das diversas unidades da federação;
  • Desenvolver a competência tecnológico-pedagógica dos participantes para capacitar professores e equipes administrativas das escolas;
  • Planejar e executar ações a partir de uma ótica transformadora viabilizando a articulação entre o projeto político-pedagógico, as atividades de gestão e a prática educativa mediada por tecnologias;
  • Produzir conteúdos e projetos educacionais utilizando as diferentes linguagens e tecnologias (pedagogia da autoria);
  • Atuar como agentes de mudanças educacionais;
  • Usar a tecnologia e uso de mídias na educação de forma crítica e autônoma, de modo a capacitar professores, apoiar e assessorar o desenvolvimento de projetos e atividades em escolas e núcleos, planejar, administrar e avaliar projetos e experiências;
  • Apoiar e promover o desenvolvimento de competências e habilidades tecnológico-pedagógicas de uso e gestão da tecnologia no exercício profissional nos NTEs, em atividades de orientação, assistência, gestão e formação de recursos humanos para escolas, secretarias de educação e outras instituições;
  • Possibilitar o desenvolvimento de competências para: analisar e resolver problemas, criar situações de integração de mídias e tecnologias na realidade de sala de aula, elaborar e desenvolver projetos e atividades que integram conhecimentos de distintas áreas do saber e as tecnologias e mídias disponíveis, inclusive as novas tecnologias de informação e comunicação;
  • Possibilitar a tomada de consciência para compreender as várias dimensões do uso pedagógico das novas mídias e tecnologias, favorecendo a reconstrução das práticas educativas, tendo em vista o contexto da sociedade em constante mudança e uma nova visão epistemológica envolvida nos processos de conhecimento;
  • Contribuir para o desenvolvimento de habilidades de articulação de processos de inter-relação, fazendo uso da competência emocional;
  • Contribuir para a criação de condições que despertem nos profissionais a motivação para incorporação das mídias e tecnologias de informação e comunicação em suas práticas profissionais, apoio ao processo de planejamento tecnológico-educacional de escolas, assessoria pedagógica para o uso da tecnologia no processo de ensino e aprendizagem, acompanhamento e avaliação do uso pedagógico da tecnologia.